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Alterações à circulação na zona de Santo Ovídio
Notícias e Destaques 27 Ago 2024 Alterações à circulação na zona de Santo Ovídio Obras da Linha Rubi continuam a avançar
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As obras de construção da Linha Rubi do metro vão levar ao corte do trânsito entre a Avenida da República e os acessos à autoestrada A1, a partir de 2 de setembro. Assim, de acordo com a Metro do Porto, os automobilistas que pretendam dirigir-se a sul ou entrar na autoestrada devem circular pela Avenida da República até à zona de D. João II e seguir pelo túnel sob a rotunda. Os acessos às habitações, garagens e estabelecimentos serão sempre garantidos.

Também o acesso pedonal do Bairro do Cedro a Santo Ovídio vai fechar na próxima semana devido às obras da Metro. Este percurso terá de ser feito pela Rua António Rodrigues da Rocha, contornando o estaleiro das obras da Linha Rubi (Santo Ovídio - Casa da Música). No local está já executado um desvio pedonal que liga a Rua Conde D. Pedro à Rua António Rodrigues da Rocha, através das ruas Fernão Mendes Pinto e Diogo Couto.

Neste local será construído um dos acessos à futura estação de Santo Ovídio da Linha Rubi, bem como um túnel de ligação ferroviária à Linha Amarela (Hospital São João - Vila d'Este).

A Linha Rubi (H) tem conclusão prevista para 2026, acrescentando 6,3 quilómetros à rede de Metro do Porto, ao longo dos quais serão criadas oito novas estações (Casa da Música, Campo Alegre, Arrábida, Candal, Rotunda, Devesas, Soares dos Reis e Santo Ovídio) e uma nova travessia sobre o rio Douro, a ponte D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha (para o metro e circulação pedonal e de bicicletas). A obra representa um investimento global de 435 milhões de euros financiados a fundo perdido pelo Programa de Recuperação e Resiliência.

Graças a esta nova linha, estão garantidos benefícios de vários tipos, quantificados em 1,7 mil milhões de euros e que se materializam, por exemplo, em mais de 12 milhões de utilizadores anuais do Metro (10 mil dos quais estudantes que passam a ter um acesso mais facilitado ao Pólo Universitário do Campo Alegre e às faculdades de Arquitetura, de Ciências e de Letras). Em termos ambientais, os ganhos são igualmente significativos, com uma redução anual de emissões de CO₂ estimada em 17.475,4 toneladas. Um número elevado e que fica a dever-se, essencialmente, aos 5,2 milhões automóveis que deixam de circular por ano.