Política de Cookies

Este site utiliza Cookies. Ao navegar, está a consentir o seu uso. Saiba mais

Compreendi
ATUALIZAÇÃO - Chuva forte e vento moderado até quarta-feira
Notícias e Destaques 04 Out 2024 ATUALIZAÇÃO - Chuva forte e vento moderado até quarta-feira IPMA alargou avisos para o distrito do Porto
Imagem da notícia
- ATUALIZAÇÃO - 

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mantém, para os próximos dias, a previsão de precipitação por vezes forte e vento fraco a moderado de sudoeste, que passará a moderado a forte nos dias 8 e 9 de outubro (informação meteorológica em www.ipma.pt).

Devido às condições meteorológicas previstas, o IPMA lançou diferentes avisos para o distrito do Porto: amarelo, devido à previsão de aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoadas, das 9h00 de segunda-feira (7 de outubro) às 0h00 de terça-feira (8 de outubro), e também das 21h00 de terça-feira até às 6h00 de quarta-feira (9 de outubro), devido a chuva persistente e por vezes forte; aviso laranja para agitação marítima, das 9h00 às 18h00 de quarta-feira, pela previsão de ondas de oeste com 5 a 6 metros de altura significativa, que poderão atingir 12 metros de altura máxima; e aviso amarelo para o vento, das 21h00 de terça-feira até às 9h00 de quarta-feira, com vento sudoeste com rajadas até 70 km/h, podendo chegar aos 95 km/h no litoral e terras altas.

O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Perante as previsões do IPMA, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tem ativo um aviso à população, onde é pedida especial às zonas historicamente identificadas como vulneráveis a inundações, em particular nas zonas afetadas pelos incêndios e em bacias hidrográficas não regularizadas e de rápido escoamento.

No comunicado à população, a ANEPC alerta para os efeitos expectáveis, explicando que os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas, são propícios a:

–ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;

– ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;

– a originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;

– à contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais;

– ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.

A ANEPC recorda, ainda, que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, e nas áreas afetadas pelos incêndios rurais, que ficaram sem coberto vegetal e com cinza acumulada à superfície, que funciona como uma matéria impermeável, mais expostas e vulneráveis à precipitação, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:

– garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

– garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

– ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

– adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;

– não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

– estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.