Política de Cookies

Este site utiliza Cookies. Ao navegar, está a consentir o seu uso. Saiba mais

Compreendi
Chuva forte motiva avisos do IPMA
Notícias e Destaques 23 Set 2024 Chuva forte motiva avisos do IPMA Tempestade Aitor atinge Portugal até 26 de setembro
Imagem da notícia

Com a entrada do outono, chegou também a primeira tempestade de grande impacto a afetar a Europa, a Aitor, o que levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a alertar para a ocorrência de chuva persistente e por vezes forte entre os dias 24 e 26 de setembro, nas regiões Norte e Centro. "Prevê-se a ocorrência de períodos de chuva persistente a partir de dia 24 nas regiões Norte e Centro, e que será por vezes forte nos dias 25 e 26, em especial no litoral a norte do Cabo Mondego e regiões montanhosas”, precisa o IPMA, em comunicado.

Segundo esclarece, os valores acumulados de precipitação no total daqueles três dias poderão atingir entre 100 e 200 milímetros no Minho, Douro Litoral e nas serras dos distritos de Viseu, Aveiro e Coimbra, e entre 50 e 100 milímetros no restante litoral a norte do Cabo Mondego, concentrando-se a maior parte da precipitação entre as manhãs de quarta-feira e quinta-feira (25 e 26 de setembro).

Estas previsões levaram o IPMA a colocar o distrito do Porto sob aviso amarelo, devido à queda de chuva por vezes forte, das 6h00 às 15h00 de 24 de setembro (terça-feira) e das 12h00 às 18h00 do dia 25 (quarta-feira). O grau de aviso meteorológico sobe para laranja das 18h00 de 25 de setembro até às 09h00 do dia 26 (quinta-feira), devido à previsão de períodos de chuva persistente e por vezes forte. Também o vento irá aumentar de intensidade entre a tarde de quarta-feira e o início da manhã de quinta-feira, em especial das regiões Norte e Centro, com rajadas que podem chegar aos 70 a 90km/h.

Aviso da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil

Face a estas previsões do IPMA, a Proteção Civil emitiu, também, um aviso à população, em que alerta para os efeitos expectáveis desta tempestade e elenca as medidas que cada um pode tomar para prevenir danos de maior.

 • EFEITOS EXPECTÁVEIS

Os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência das primeiras chuvas, são propícios:

– à ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;

– a ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;

– a originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;

– à contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes dos incêndios rurais;

– ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.

• MEDIDAS PREVENTIVAS

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, e nas áreas afetadas pelos incêndios rurais, que ficaram sem coberto vegetal e com cinza acumulada à superfície, que funciona como uma matéria impermeável, mais expostas e vulneráveis à precipitação, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:

– garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

– garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

– ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

– adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;

– não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

– estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.