Câmara Municipal de Gaia

28 de junho foi um dia histórico para Vila Nova de Gaia e para a região Norte. Depois de cerca de três anos de obra, a extensão da linha amarela do Metro do Porto foi inaugurada num momento que decorreu na estação Manuel Leão. Na cerimónia estiveram presentes Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação; Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia; Helena Pinheiro de Azevedo, presidente da Comissão Diretiva do Programa Sustentável 2030: Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto; e Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Mais 950 mil quilómetros produzidos comercialmente, com um potencial gerador de procura que ascende a 4,5 milhões de passageiros anuais, mais 18 mil validações diárias e um potencial de 2.300 toneladas de emissões de dióxido de carbono evitadas por ano. A operação prevista irá oferecer uma frequência de passagem das composições neste novo troço de oito minutos nas horas de ponta e de dez minutos durante o resto do dia. Estes foram alguns dos dados avançados por Tiago Braga no seu discurso. São três novas estações (Manuel Leão, Hospital Santos Silva e Vila d’Este), numa extensão de mais 3,1 quilómetros. A empreitada incluiu, ainda, a construção de um viaduto de 420 metros entre Santo Ovídio e Manuel Leão, um túnel de um quilómetro até à estação Hospital Santos Silva e um parque de material e oficinas, com capacidade para 60 composições que irá complementar o já existente em Guifões (Matosinhos). A obra representou um custo total avaliado em 206,4 milhões de euros, no qual está incluída a despesa com material circulante. O investimento contou com financiamento de programas comunitários como o POSEUR, o Portugal 2020 e o Fundo de Coesão e Fundo Ambiental.

Para Eduardo Vítor Rodrigues, este é "um momento de alegria para todos (…) quando a região Norte cresce, o país cresce; quando a região Norte progride, o país progride. Este é um investimento que faz muito sentido”. Miguel Pinto Luz, por sua vez, assumiu que o Governo atual não tem "qualquer pejo” em inaugurar uma obra iniciada pelo antecessor, acrescentando: "colocamos, acima de tudo, o interesse dos portugueses e capacidade dos nossos concidadãos implementarem os seus projetos de felicidade”. 

Durante a tarde de 28 de junho e o fim de semana seguinte, todos os interessados em conhecer este novo traçado, puderam usufruir de viagens gratuitas entre as estações de Santo Ovídio e de Vila d’Este.