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Obras da linha Rubi arrancam em força
Notícias e Destaques 20 Mai 2024 Obras da linha Rubi arrancam em força Via Edgar Cardoso condicionada nos próximos dois anos
 
A evolução da obra da Linha Rubi (H), entre a Casa da Música e Santo Ovídio, do Metro do Porto já se faz sentir com particular incidência em Vila Nova de Gaia. Uma nova fase dos trabalhos tem início a partir de 24 de maio, obrigando a uma série de cortes e condicionamentos com impacto nalgumas vias da cidade.

De salientar, logo de 24 para 25 de maio, o corte da via esquerda no sentido ascendente do viaduto do Candal. A seguir, entre 25 e 26 deste mês, fica suprimida a circulação rodoviária na Rotunda Edgar Cardoso – na Via com o mesmo nome, também conhecida como VL8. Este constrangimento vai permanecer em vigor por um período de dois anos, estando sempre salvaguardados os acessos a casas, garagens, escritórios e estabelecimentos.  

Esta intervenção é motivada pela construção do canal de metro ao longo desta via estruturante (começando desde logo com a criação de alternativas locais à circulação rodoviária e com os trabalhos de desvios de redes de abastecimento público), e pela construção de dois viadutos e de três estações – Arrábida, Candal e Rotunda -, sendo esta última desnivelada e contando com um parque de estacionamento subterrâneo. 

Os trabalhos vão gerar condicionamentos ao longo de toda a Via Edgar Cardoso, entre a zona de Coimbrões e o nó da Arrábida. Em todo o traçado existem alternativas locais de circulação, devidamente sinalizados, assegurando as condições essenciais de mobilidade local nesta área. De resto e nesse sentido, já a 18 de maio foi reaberta ao trânsito a rua António de Azevedo, junto ao Arrábida Shopping.

Esta intervenção, devidamente articulada entre a Metro do Porto e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, apresenta um planeamento de trabalhos com várias frentes simultâneas tendo em vista uma redução significativa do período de tempo em que se fazem sentir os impactos mais fortes, como são o corte de vias.

A Linha Rubi (H) tem conclusão prevista para 2026, acrescentando 6,3 quilómetros à rede de Metro do Porto, ao longo dos quais serão criadas oito novas estações (Casa da Música, Arrábida, Candal, Rotunda, Devesas, Soares dos Reis e Santo Ovídio) e uma nova travessia sobre o rio Douro, a Ponte Ferreirinha. Tudo isto representa um investimento global de 435 milhões de euros financiados a fundo perdido pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

Ao mesmo tempo, graças a esta nova linha, estão garantidos benefícios de vários tipos, quantificados em 1,7 mil milhões de euros e que se materializam, por exemplo, em mais de 12 milhões de utilizadores anuais do Metro (10 mil dos quais estudantes que passam a ter um acesso mais facilitado ao Pólo Universitário do Campo Alegre e às faculdades de Arquitetura, de Ciências e de Letras). Em termos ambientais, os ganhos são igualmente significativos, com uma redução anual de emissões de CO₂ estimada em 17.475,4 toneladas. Um número elevado e que fica a dever-se, essencialmente, aos 5,2 milhões automóveis que deixam de circular por ano.  

O Metro do Porto conta com seis linhas em operação: Azul (A), Vermelha (B), Verde (C), Amarela (D), Violeta (E) e Laranja (F). Juntas, abrangem um total de sete municípios (Porto, Gaia, Maia, Gondomar, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Matosinhos), 67 quilómetros e 82 estações (sendo 14 subterrâneas).  Um total de 9 mil pessoas podem ser transportadas, por linha e por sentido, a cada hora. Este ano, o Metro bateu o seu recorde de clientes, tendo ultrapassado os 79 milhões de validações. Até 2030, a perspetiva é que a procura possa chegar aos 150 milhões de clientes/ano.
Consulte AQUI os condicionamentos de trânsito